O Simbolismo originou-se na França. Na época, após ter sofrido algumas derrotas, tendo causado a queda do império. Na literatura as idéias tiveram um papel anti-realista, ou decadentismo. Os parnasianos apelidaram os Simbolistas de decadentes ou nefelibatas (habitantes das nuvens), pois não viam a realidade reinante e preferiam um mundo paralelo ao real.
Caracteristicas Simbolisticas:
Misticismo e o Espiritualismo; levando o poeta ao mundo invisível
Subjetivismo; Valorização do da primeira pessoa e da irrealidade
Musicalidade; Atribuir rimas para valorizar o som
Sinestesia; Introdução de qualidade às sensações
Recursos Gráficos; Acentuação de palavras que os poetas querem destacar
Celeste... É assim, divina, que te chamas.
Belo nome tu tens, Dona Celeste...
Que outro terias entre humanas damas,
Tu que embora na terra do céu vieste?
Celeste... E como tu és do céu não amas:
Forma imortal que o espírito reveste
De luz, não temes sol, não temes chamas,
Porque és sol, porque és luar, sendo celeste.
Incoercível como a melancolia,
Andas em tudo: o sol no poente vasto
Pede-te a mágoa do findar do dia.
E a lua, em meio à noite constelada,
Pede-te o luar indefinido e casto
Da tua palidez de hóstia sagrada.
Belo nome tu tens, Dona Celeste...
Que outro terias entre humanas damas,
Tu que embora na terra do céu vieste?
Celeste... E como tu és do céu não amas:
Forma imortal que o espírito reveste
De luz, não temes sol, não temes chamas,
Porque és sol, porque és luar, sendo celeste.
Incoercível como a melancolia,
Andas em tudo: o sol no poente vasto
Pede-te a mágoa do findar do dia.
E a lua, em meio à noite constelada,
Pede-te o luar indefinido e casto
Da tua palidez de hóstia sagrada.
(Alphonsus de Guimarães - Pulchra Ut Luna)
Por: Rafael Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário